Como se joga RPG

Como se joga RPG  

 

Com excessão do livro jogo, o R.P.G. é um jogo que se joga em grupo.
      Um jogador assume o papel de controlar o fluxo da aventura (o chamado mestre do jogo ou simplesmente mestre, ainda narrador ou observador), devendo escolher o cenário montar as fichas de todos os personagens que estarão presentes pensar a lógica da aventura e preparar o material necessário para a aventura.

         Este material consiste em textos, cartas, mapas e qualquer outro elemento de apoio à imaginação dos outros jogadores, especificamente para suportar a construção do perfil psicológico dos personagens.
        O material para a imersão pode já existir, na forma de um livro cenário por exemplo (como o livro O Anel Elemental), neste caso, será papel do observador incentivar a leitura das partes dele que sejam consideradas essenciais pelos demais.

         Os outros jogadores irão fazer suas fichas de personagens dentro das limitações que a ambientação e o observador imponha (se o universo será o velho oeste, ninguém poderá escolher ter a perícia "sabre de luz" por exemplo).

        Feitas as fichas, o observador deve avaliar as mesmas e então iniciar a construção conjunta da história.
       O jogo consistirá na construção conjunta da narrativa observador e os jogadores.
       O narrador começa contanto o que está ocorrendo e os jogadores vão relatando suas decisões e ações dentro do jogo.

Exemplo:
Observador: Vocês estão caminhando pela estrada que sobe a montanha.
        Olhando para trás, podem ver a linha tortuosa que já deixaram para trás, e para frente o caminho cada vez mais íngreme que os aguarda, uma angulação pesada de mais que quarenta e cinco graus. Suas montarias estão cansadas, tanto fisicamente do esforço, como mentalmente de estar sempre atentas onde pisam, pois sentem que qualquer passo em falso pode fazer com que caiam.
Num determinado momento o Batedor do grupo para e faz um sinal para que todos parem. Todos começam a escutar o estranho barulho que parece quando fazem silêncio. A respiração ofegante dos animais não consegue ocultar este ruído.

        Não demora muito e podem ver ao longe, no ar a figura de uma fera alada que se aproxima gritando e guinchando em uma atitude claramente  hostil. Todos sabem o que ela é. Todos sabem que ela quer carne fresca para se alimentar: a sua carne.
(Neste momento, o observador pergunta aos jogadores: o que vocês sentem e fazem neste momento?)

Jogador um: O meu personagem lembra das histórias que ouviu quando criança e treme. Lembra depois da promessa que fez para sua amada: de voltar, a todo custo. e saca o arco reforçado e pega uma flecha especial com ponta envenenada retesando o arco
com ela e buscando mirar em alguma parte que não oferecesse muita resistência.

Jogador dois: O meu personagem desce correndo do cavalo e fica atrás dele. Segura o símbolo da divindade que diz seguir e fica repetindo uma vélha fórmula que aprendeu no templo, mas que não acredita. Olha para os seus amigos e espera que eles consigam matar ou afastar a fera e, se ela vier ter com ele, que leve sua montaria ao invés dele.

Jogador três: O meu personagem consciente de suas habilidades e o papel que o grupo espera dele, como único combatente treinado nas artes de guerra , pega o escudo médio e a lança descendo do cavalo e se colocando diante dele, espera a fera.

Observador: O grupo, tem reações diferentes: um deles pega o arco e aponta para a fera que  se aproxima, e outro armado de sua lança e escudo espera, resolutos, o outro começa a orar mal escondendo seu medo.

Como pode ser observado, o observador descreve a cena que se forma após cada um descrever sua ação totalizando o conjunto dela para que os jogadores possam ter uma idéia e preparar seu próximo passo.

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